Nova gasolina terá melhor qualidade e deixará os carros mais eficientes

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) aprovou, no dia 16 de janeiro deste ano, uma resolução que melhora a qualidade da gasolina brasileira e que deve estar disponível a partir do dia 3 de agosto de 2.020. O Diário Oficial da União publicou tal medida no dia 24 de janeiro.

Um processo de "renovação do estoque", para fins de fiscalização, está previsto nesta resolução e determina a carência de 60 (sessenta) dias para a distribuição e 90 (noventa) dias para a revenda, sendo contados após o dia 03/08.

Três pontos fundamentais foram observados. No primeiro, o valor mínimo de massa deve ser de 715 kg/m³. No segundo, o parâmetro de destilação menciona a temperatura no ponto de 50% da evaporação. E o terceiro, fixa limites na octanagem RON, que já existe em gasolina de outros países.

Esses três principais fatores irão, respectivamente, dar mais energia e deixar o veículo consumindo menos, irá melhorar o desempenho, a dirigibilidade e o aquecimento do motor e irá atender os novos motores que necessitam dessa octanagem para terem um melhor desempenho dessa nova tecnologia.

Não se tem notícia de quanto irá custar exatamente o litro das gasolinas comum e premium após essa mudança, mas uma estimativa feita por especialistas, menciona que a economia no consumo da nova gasolina poderá chagar a 4%.

Na prática, o maior valor pago no litro de gasolina, irá ser compensado com a quantidade a mais que o veículo irá rodar, sem contar a diminuição da emissão de CO2 na atmosfera.

Devo mencionar que no caso da gasolina aditivada, a alteração também deverá ocorrer, pois a mesma é composta de gasolina comum e aditivos.

A primeira refinaria privada carioca, a Refit, já está produzindo a nova gasolina desde janeiro, após um enorme investimento feito no setor. Esta empresa já vem se aprimorando a cerca de dois anos, onde o foco é sempre a garantia de uma boa qualidade para o consumidor.

A distribuidora "Fit Combustíveis" está fazendo a entrega nos principais postos de bandeira branca, nos estado de São Paulo e Rio de Janeiro.

A redução no consumo será facilmente notada, pois o melhoramento do nível de octano, que é o nível da resistência à combustão, irá impulsionar o pistão com mias força para baixa, dando assim uma velocidade maior com menos combustível. Se o nível de octanagem for baixo, a explosão é mais fraca, e o desempenho na força do motor é drasticamente afetado.

Outros fatores podem ser observados na economia de combustível nos veículos, como evitar a aceleração brusca e desnecessárias, manter os vidros fechados quando estiver a mais de 80 (oitenta) quilômetros por hora, não deixar o carro em "ponto morto" nas descidas, a famosa "banguela", diminuir a velocidade próximo a pontos de farol, velas danificadas, filtros que ja passaram da hora da troca, rodas alinhadas, pneus calibrados, o peso que cada veículo carrega, troca de marcha de um modo suave e sem aquelas acelerações desnecessárias e, claro, combustível adulterado.

Para verificar a quantidade de combustível consumido do seu veículo, faça o seguinte, encha o tanque, pedindo para o frentista não colocar mais combustível após o destravamento automático do bico na bomba. Anote a quilometragem do veículo e vai rodar normalmente por alguns Km. No próximo abastecimento, que deve ser feito antes de atingir a metade do tanque, faça o mesmo procedimento, completar até o destravamento automático. Veja a quantidade abastecida e a quantidade rodada. Vamos supor, você rodou 100 km e abasteceu 8 litros (100/8=12,5), o consumo foi de 12,5 km por litro. Devo mencionar que, andar em auto estradas, é diferente de andar em ruas dentro de cidades.

Para eventuais dúvidas deste consumo, dê uma olhadinha no manual do proprietário do veículo e lembre-se:

O valor economizado no combustível, é menor, que o prejuízo que você irá ter com o motor e o seu desempenho.

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